Os serviços e as tecnologias para portaria no Brasil estão em plena expansão, com o objetivo de atender aos 180 mil condomínios que existem no país sendo 50 mil só em São Paulo.

Destes, a maioria ainda possui portaria tradicional, com um porteiro que monitora saída e entrada de visitantes presencialmente. Porém a tecnologia cada vez mais conquista espaço nos condomínios, que ficam gradualmente mais modernos e desenvolvidos.

Por isso a portaria remota tem crescido no Brasil cerca de 150% ao ano, de acordo com a Associação Brasileira de Sistemas Eletrônicos de Segurança (ABESE) ,contribuindo para o potencial dessa tecnologia, que se desenvolve muito rapidamente.

Muitos síndicos pesquisam, cotam e fazem orçamentos para diminuir os gastos dos condomínios, e entre uma ou outra reunião, os moradores acabam optando por serviços mais baratos e que podem fragilizar a segurança.

Os que já optaram pela portaria remota sabem que há inúmeros benefícios para o condomínio e não apenas financeiramente.

Mas, afinal, com que o síndico precisa se preocupar ao contratar esse tipo de serviço? Quais são as vantagens que ele oferece frente a outros modelos? Como fazer a adaptação de sistema com os moradores?

Primeiramente, é necessário escolher uma empresa idônea, que tenha um sistema de portaria remota moderno, com automação e gestão dos processos e acessos do condomínio remotamente, controlando todo o ambiente.

Para a implantação, é fundamental que a companhia faça um estudo e análise do que o condomínio tem, do que ele precisa, e no que é necessário se adaptar.

O porteiro convencional agora sai de cena para estar em uma central muito bem equipada e com vigilância 24 horas.

A principal diferença da portaria remota é justamente a segurança. Hoje, muitos condomínios usam o sistema conhecido como portaria eletrônica ou virtual, em que os acessos ao local são feitos por um interfone externo, com o número do apartamento ou casa que o visitante disca e é autorizado pelo morador a entrar.

Esse tipo de modelo fragiliza a segurança, pois o morador não é especializado no assunto, além de correr o risco de uma criança atender e liberar a entrada de estranhos.

Ao optar pela portaria remota, será necessário que o condomínio passe por um processo pelo qual síndicos, moradores e outros funcionários envolvidos são treinados e instruídos sobre seu funcionamento.

Na primeira semana da implantação da nova tecnologia, é muito importante a presença de um técnico responsável da empresa contratada.

No primeiro dia, já deve ser feito o cadastramento da biometria e foto de cada um dos moradores e informado como o sistema atual funciona, com o auxílio de manual e guia.

Na portaria remota, todos os processos de acesso do condomínio ficam em uma central e são registrados. Um dos maiores facilitadores é que, em casos de emergência — como um aparelho que apresentou um problema, um portão quebrado etc. —, o sistema avisa imediatamente a central e na mesma hora é chamado um técnico para arrumar, sem custos adicionais para o condomínio e sem a necessidade de fazer orçamentos com terceiros e ter a aprovação do síndico.

Isso gera flexibilidade e mobilidade maiores. É um investimento em preventiva de uma forma eficiente. Claro que no começo de qualquer processo é mais complicado, pois você sai da zona de conforto e tem que se adaptar, mas tudo para garantir os benefícios.

É preciso entender que a portaria remota tem um custo inicial mais alto que outros modelos de portaria, mas que a eficiência em segurança é mais reforçada e a redução de custos chega a médio prazo.

Fonte: Segs